ciganos II
História
Uma das teorias refere que os ciganos são oriundos da Índia sendo um povo pacífico. Após a ascensão dos bárbaros, os ciganos mudaram-se para o Egipto. Os egípcios fizeram um trato com o chefe dos ciganos: o povo cigano teria o domínio somente da estrada mas por 24 horas em cada uma. Assim os ciganos viajaram por todo o Egipto chegando à Grécia. Foi-lhes proposto novo negócio: se os ciganos ajudassem a Grécia teriam as estradas todas para caminhar.
Pela análise da língua dos ciganos concluiu-se que por volta do ano 1000 os ciganos partiram do Noroeste da Índia por existirem bastantes vocábulos que derivam do sânscrito. É uma cultura agrafa cuja língua é o romanó ou romani. Na Península Ibérica existe o caló ou cali.
Historicamente, tudo leva a crer que os ciganos são oriundos do Vale do Rio Indus, no Paquistão, tendo iniciado o seu êxodo a partir do século VIII através da Pérsia, Mesopotâmia e por toda a Ásia Menor. Desde o século X até ao século XVI verificaram-se diversas migrações uma vez que este povo se foi dispersando. De acordo com o rumo geográfico que tomaram criaram-se três divisões na etnia cigana. Aqueles que se radicaram na Europa de Leste designam-se por Rom, na Europeu Central designam-se por Sinti ou Manusch e na Península Ibérica radicaram-se os Calé (plural de caló) ou gitanos.
Os testemunhos demonstram a antipatia pelos ciganos na medida em que foram perseguidos, açoitados, presos e até assassinados, tendo o nazismo morto cerca de 500 mil ciganos.
Em Portugal, as primeiras referências ao povo cigano surgem na literatura e na legislação do séc. XV: no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende e no Auto das Ciganas de Gil Vicente, entre outros. Existem referências aos ciganos na Bíblia no momento da crucificação de Cristo.
Durante o Estado Novo, os ciganos tinham a sua entrada vedada em certos lugares e nem sequer podiam estar parados na rua a conversar pois seriam sujeitos a uma multa. Os ciganos que fossem apanhados a vender podiam ir presos sem que as suas famílias tivessem conhecimento. Só após o 25 de Abril de 1974 é que deixaram de ser perseguidos, altura em que um maior número de ciganos se sedentarizou e passou a dedicar-se ao comércio ambulante.
A primeira actividade de subsistência a que os ciganos se dedicaram terá sido a de recolectores, tal como a caça e a pesca que lhes permitia a subsistência. Posteriormente, dedicaram-se a pequenas tarefas artesanais. Após a mecanização da agricultura perderam o mercado dos animais passando a dedicar-se a outro tipo de comércio.
Embora não tendo pátria os ciganos gostam de se referir a si próprios como uma nação na medida em que possuem língua, cultura, bandeira, leis e hino próprios. «São nómadas e o seu país é o mundo.» A bandeira simboliza o nomadismo: dividida horizontalmente ao meio sendo a parte superior azul, a parte inferior verde e, por vezes, surge uma roda de carroça.
Os países por onde passaram ou onde permaneceram elaboraram legislação discriminatória e de perseguição relativamente a este povo.
Uma das teorias refere que os ciganos são oriundos da Índia sendo um povo pacífico. Após a ascensão dos bárbaros, os ciganos mudaram-se para o Egipto. Os egípcios fizeram um trato com o chefe dos ciganos: o povo cigano teria o domínio somente da estrada mas por 24 horas em cada uma. Assim os ciganos viajaram por todo o Egipto chegando à Grécia. Foi-lhes proposto novo negócio: se os ciganos ajudassem a Grécia teriam as estradas todas para caminhar.
Pela análise da língua dos ciganos concluiu-se que por volta do ano 1000 os ciganos partiram do Noroeste da Índia por existirem bastantes vocábulos que derivam do sânscrito. É uma cultura agrafa cuja língua é o romanó ou romani. Na Península Ibérica existe o caló ou cali.
Historicamente, tudo leva a crer que os ciganos são oriundos do Vale do Rio Indus, no Paquistão, tendo iniciado o seu êxodo a partir do século VIII através da Pérsia, Mesopotâmia e por toda a Ásia Menor. Desde o século X até ao século XVI verificaram-se diversas migrações uma vez que este povo se foi dispersando. De acordo com o rumo geográfico que tomaram criaram-se três divisões na etnia cigana. Aqueles que se radicaram na Europa de Leste designam-se por Rom, na Europeu Central designam-se por Sinti ou Manusch e na Península Ibérica radicaram-se os Calé (plural de caló) ou gitanos.
Os testemunhos demonstram a antipatia pelos ciganos na medida em que foram perseguidos, açoitados, presos e até assassinados, tendo o nazismo morto cerca de 500 mil ciganos.
Em Portugal, as primeiras referências ao povo cigano surgem na literatura e na legislação do séc. XV: no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende e no Auto das Ciganas de Gil Vicente, entre outros. Existem referências aos ciganos na Bíblia no momento da crucificação de Cristo.
Durante o Estado Novo, os ciganos tinham a sua entrada vedada em certos lugares e nem sequer podiam estar parados na rua a conversar pois seriam sujeitos a uma multa. Os ciganos que fossem apanhados a vender podiam ir presos sem que as suas famílias tivessem conhecimento. Só após o 25 de Abril de 1974 é que deixaram de ser perseguidos, altura em que um maior número de ciganos se sedentarizou e passou a dedicar-se ao comércio ambulante.
A primeira actividade de subsistência a que os ciganos se dedicaram terá sido a de recolectores, tal como a caça e a pesca que lhes permitia a subsistência. Posteriormente, dedicaram-se a pequenas tarefas artesanais. Após a mecanização da agricultura perderam o mercado dos animais passando a dedicar-se a outro tipo de comércio.
Embora não tendo pátria os ciganos gostam de se referir a si próprios como uma nação na medida em que possuem língua, cultura, bandeira, leis e hino próprios. «São nómadas e o seu país é o mundo.» A bandeira simboliza o nomadismo: dividida horizontalmente ao meio sendo a parte superior azul, a parte inferior verde e, por vezes, surge uma roda de carroça.
Os países por onde passaram ou onde permaneceram elaboraram legislação discriminatória e de perseguição relativamente a este povo.